Projeto Educativo

A Escola Profissional Novos Horizontes, criada ao abrigo do Decreto-Lei 4/98, é um estabelecimento de formação profissional, com o estatuto de utilidade pública, promovida pela Sociedade Comercial por Quotas Escola Profissional Novos Horizontes, Lda., com funcionamento na Rua Cruz das Guardeiras, 690, Moreira da Maia no concelho da Maia.

Inserida na região norte, e especificamente na região do Grande Porto, um dos principais pólos do desenvolvimento industrial do País e intensas relações de comércio internacional, a Escola Profissional Novos Horizontes baseia as raízes da sua identidade no perfil socioprofissional dos seus promotores e no contexto geográfico da sua implantação, definindo-se, essencialmente, como uma Escola de qualificação profissional inicial dos quadros intermédios das empresas industriais e comerciais vocacionadas para o comércio internacional.
E assim sendo, são seus objectivos de formação:
a) promover a formação profissional inicial dos quadros técnicos intermédios das empresas portuguesas apostadas na modernização tecnológica, na contínua formação dos seus recursos humanos, humanização das condições de trabalho e salvaguarda do ambiente e na qualidade da produção;
b) promover, em estreita colaboração com as empresas associadas, cursos de reconversão e actualização profissionais dos quadros intermédios, apoiando-se e desenvolvendo os Programas Operacionais específicos que venham a ser lançados para o efeito;
c) apoiar, através de protocolos específicos de cooperação com outras Associações socioprofissionais, bem como com Associações de carácter juvenil, a inserção profissional dos jovens que qualifica profissionalmente, fomentando a procura activa do emprego, as iniciativas pessoais de trabalho e a mobilidade geográfica e profissional dos jovens à procura do primeiro emprego.

Progressivamente, e de maneira cada vez mais acintosa, a Escola Profissional Novos Horizontes tem vindo a assumir-se como modalidade alternativa de educação e formação, privilegiando no seu recrutamento os alunos com relativo insucesso escolar, com abandono ou em risco de abandono do sistema regular de ensino, os jovens em risco, desempregados de longa duração, as mulheres e minorias étnicas e os alunos com necessidades educativas específicas, cobrindo as formações profissionais de níveis I, II, III e IV e Cursos de Educação e Formação (CEF), em Contratos-Programa quer com o Ministério da educação quer com o Ministério do Emprego e Segurança Social.
A nível pedagógico, privilegia a relação individual do processo de ensino/aprendizagem, a avaliação contínua e formativa, partindo de dois suportes metodológicos essenciais:

a) a Progressão Modular (Cursos Profissionais), entendida como modelo apoiado, estruturado e consequente das aprendizagens dos alunos, garantindo o respeito pelos ritmos diferenciados de progressão de cada um e potenciando em cada momento as aprendizagens significativas;
b) os Laboratórios de Aprendizagem, modelo base das aprendizagens na Componente Tecnológica, aqui entendidos como campo da experiência e vivência de projectos pessoais e colectivos, em situação simulada ou em contexto real, capazes de promover o desenvolvimento integrado aos níveis cognitivos, atitudinal e relacional.

A Escola Profissional Novos Horizontes, tem um parque de equipamentos que se pode considerar satisfatório para a necessidade de formação nos cursos que lhe estão homologados.

No entanto, a contínua necessidade de reactualizar os equipamentos pedagógicos e de formação profissional que subentende a toda a formação profissional que se pretenda rigorosa, exigente e adequada à inovação tecnológica do mundo empresarial, obriga a repensar novas fontes de financiamento, bem como novas fontes de financiamento para o funcionamento dos cursos que promove, desde o vencimento dos professores e funcionários, aos gastos correntes e pagamento das instalações.

Deste modo, pretendendo continuar a concorrer aos meios financeiros postos à disposição das Escolas Profissionais pelo Ministério da Educação e os programas subsidiados pelos fundos estruturais disponibilizados pela União Europeia, a Escola Profissional Novos Horizontes pretende alargar a base do seu autofinanciamento propondo-se adoptar progressivamente as seguintes medidas:

a) transformação da Escola em Colégio Técnico-Profissional, com alargamento da oferta das modalidades de ensino e formação: cursos de carácter geral; cursos profissionais; cursos de alternância e alargamento dos ciclos e níveis de formação;
b) estabelecimento de contratos-programa específicos com as Entidades e as Instituições tutelares da formação profissional e do Ensino;
c) promoção de cursos de formação breve e intensiva, abertos à comunidade empresarial: Seminários; Conferências, cursos de curta e média duração;
d) aumento progressivo das propinas dos alunos;
e) prestação de serviços à comunidade empresarial, nomeadamente serviços de contabilidade; serviços de informática; estudos de condições de trabalho e ambiente, e outros que sejam exequíveis no âmbito da formação da Escola.

1. A Escola Profissional Novos Horizontes, criada no âmbito do Decreto-Lei nº 4/98 de 08.01, rege-se pelas normas nele estabelecidas.
2. São os seguintes os Órgãos de Gestão da Escola, conforme organograma apresentado:
a) Direcção Executiva;
b) Direcção Administrativa e Financeira;
c) Direcção Pedagógica
d) Directores de Cursos;
e) Directores de Turma;
f) Delegados por Componente;
g) Delegados de Turma.